Sinto-me como uma árvore
seca, desfolhada,
com raízes ainda firmes ao chão.
Sou envolvido pelo vento,
que me lança em várias direções.
Seguro aos meus sentimentos,
deixo-me por eles ser levado ...
voando calmo e plácido ...
Sereno, sereno,
o meu amor por ti
sigo revendo,
a cada
folha
que
cai.
Somadas, mostrando minha saudade,
eu teimo em fincar-me,
não fujo com o vento ...
Vivo da morna saudade
do meu pensamento.
Vento, Vento ...
não leve nenhum lamento!
Oh! vento,
quanta saudades me traz,
neste
mo
men
to.
Paulo Silvoski e Tania Junqueira
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