Lavrador irmão
Cedo levantando,
Acendendo o lampião,
colocando lenha no fogão...
com alegria no coração.
Marmita na boroca,
fecha a porta da taipa.
Enxada nas costas,
rumo feliz, à roça.
Entoando canção,
gratidão por
seu chão.
Os pássaros o seguem,
em coro, ritmados.
Vai buscando seu sustento,
na chuva,
frio ou
vento.
Suor do dia derramado.
És bravo, lavrador!
Sem vaidades faz do campo,
toda sua felicidade.
Vida!
Chão!
Lavrador,
nosso irmão!
(Paulo Silvoski/Tania Junq.)
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