Quem sou eu

2009/10/14

Lavrador


Lavrador irmão


Cedo levantando,

Acendendo o lampião,

colocando lenha no fogão...

com alegria no coração.

Marmita na boroca,

fecha a porta da taipa.

Enxada nas costas,

rumo feliz, à roça.

Entoando canção,

gratidão por

seu chão.

Os pássaros o seguem,

em coro, ritmados.

Vai buscando seu sustento,

na chuva,

frio ou

vento.

Suor do dia derramado.

És bravo, lavrador!

Sem vaidades faz do campo,

toda sua felicidade.

Vida!

Chão!

Lavrador,

nosso irmão!

(Paulo Silvoski/Tania Junq.)

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